quarta-feira, 7 de abril de 2010

VELEJADORES DA VELA ADAPTADA DE SANTA CATARINA - JÁ CONSEGUEM BONS RESULTADOS - PARABÉNS MARIO!!!!


Mario boas largadas e liderança de ponta a ponta

O velejador Mario Czaschke venceu a Seletiva de Vela Adaptada, que aconteceu de quinta-feira a sábado em São Paulo, e garantiu Santa Catarina no Mundial de julho na Holanda, que será uma etapa seletiva para as Paraolimpíadas de 2012. Campeão por antecipação, o paulista radicado em Pomerode (a 180 quilômetros de Florianópolis) chegou na frente em seis regatas e nem precisou enfrentar a chuva e a calmaria que dominaram a Represa de Guarapiranga no último dia de competição. Mario correu contra outros cinco velejadores da classe 2.4mR, todos no comando dos Norlan MK 2.4, barco oficial das Paraolimpíadas para um único velejador.

Olha o Chiquinho ai gente!!!!

O estado e outros quatro – Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais – também participaram da disputa na classe Poli 19, barco para três velejadores similar ao Sonar das Paraolimpíadas. Ricardo de Faveri, Rafael Borba e Hudson Pires (o Chiquinho) terminaram em quarto lugar por Santa Catarina, com cariocas, paulistas e mineiros nas três primeiras posições. “Os barcos foram sorteados e ficamos com o mais lento. Além disso, as regatas de sexta-feira deveriam ter sido adiadas, porque os ventos estavam muito inconstantes”, defende o técnico do Núcleo de Vela Adaptada de Santa Catarina, Eduardo Pires, o Pirão.

Mesmo assim, o profissional que acompanhou os velejadores o tempo todo ficou bastante satisfeito com os resultados. “O Mario já vinha sendo o melhor nos treinos em Florianópolis e mostrou em São Paulo o excelente velejador que é. Sei também que o entrosamento da nossa equipe, com um forte espírito de união sempre presente, foi fundamental para o bom desempenho dos nossos para-atletas”.

O Núcleo de Vela Adaptada funciona desde junho de 2009 na sede central do Iate Clube de Santa Catarina – Veleiros da Ilha (ICSC), em parceria com a Federação de Vela do Estado (Fevesc). Toda semana Mario Czaschke deixa a cidade do Vale do Itajaí para treinar quintas e sextas-feiras em Florianópolis. Vítima de um AVC que limitou seus movimentos, prejudicando inclusive a fala, ele foi forçado a abandonar a função de trimmer do Touché Super, o vitorioso barco do paulista Ernesto Breda.
Guerreiro, Mario não desistiu da sua grande paixão e agora colhe os primeiros frutos: “Me preparei muito e sei que foi uma grande conquista. Até pensei que seria mais difícil, não imaginei vencer as seis regatas com uma vantagem tão grande”. Perseverança e muita força de vontade também estão no dia-a-dia dos outros três velejadores que integram o Núcleo, homens que convivem com algumas limitações físicas, porém ilimitados no querer e fazer: Ricardo de Faveri não tem uma perna, Rafael Borba é paraplégico e Chiquinho convive com a escoliose desde que nasceu.

FONTE: ICSC/FOTOS: EDUARDO PIRES

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