quinta-feira, 21 de maio de 2009

ALOHA COMANDANTE GUSMÃO BEM-VINDO A "TERRINHA"


"Estou voltando pra casa Parece que foi ontem que saí de Florianópolis, dando início ao Projeto Rota Norte de navegação em solitário. Era o mês de setembro de 2006 e antes da partida recebi meus amigos e familiares para uma grande festa de despedida.

Depois de tantas andanças, quase 5 mil milhas percorridas, mais de 500 dias embarcado e velejando de um ponto a outro, eu e o Moleque estamos voltando pra casa.


Neste sábado, dia 23 de maio estou chegando a Florianópolis e gostaria de brindar com todos vocês, amigos e familiares o sucesso deste Projeto. São muitas as histórias e saudades que tenho para matar com todos vocês. Uma pequena recepção está sendo preparada na sub-sede do Iate Clube em Jurerê e gostaria de contar com a presença de todos. "

QUANDO: dia 23 de Maio

HORÁRIO: a partir das 12h

LOCAL: Sub Sede do ICSC, em Jurerê


Marcelo Gusmão


Somando o tempo todo a bordo, Gusmão velejou sozinho por mais de 500 dias. Até final de 2008, passou por Porto Belo, Balneário Camboriú, Itajaí, São Francisco do Sul e Joinville, em Santa Catarina. Depois partiu para as águas paranaenses de Paranaguá, Guaraqueçaba e o Canal do Varadouro. Em São Paulo, passou por Cananéia, Santos, Bertioga, São Sebastião e Ilhabela. Avançou a Paraty, Angra dos Reis, Ilha Grande, Rio de Janeiro, Niterói e Cabo Frio. Subiu para Vitória, Abrolhos, Caravelas, Cumuruxatiba, Salvador, Aratu, Recife e finalmente Fernando de Noronha.

O veleiro descansou desde novembro do ano passado em Recife, e voltou a navegar dia 12 de abril. Agora, Gusmão e o Moleque já estão em águas catarinenses, em São Francisco do Sul, a cerca de 110 milhas (200 quilômetros) de Florianópolis.
Um dos principais objetivos do Projeto era desenvolver um trabalho social voltado a crianças carentes. Mais de 5 mil alunos receberam kits de material escolar, ouviram o velejador falar sobre o Rota Norte e o mundo da vela, e alguns ainda ganharam aparelhos auditivos. “Ver a alegria da criançada em ganhar os presentes e os olhinhos brilhando, curiosos com as minhas palavras, foi sem dúvida o grande retorno que tive”, conta Gusmão. Mas o experiente velejador reconhece: “O planejamento para viagens como essa é minucioso, porque é sempre nos detalhes que a gente se perde. Uma das maiores necessidades que tive durante todo esse tempo, entre um cais e outro, foi aprender a consertar coisas”.

DIVULGAÇÃO/ICSC: JORNALISTA JENI ANDRADE

Nenhum comentário: