terça-feira, 2 de dezembro de 2008

A PARTIR DO ACORDO - ATÉ HOJE O QUE ACONTECEU COM O KITESURF...


1. Hoje na Avenida das Rendeiras não existe uma placa da Capitania dos Portos - sinalizando o espaço - que deve ser obedecido pelos velejadores e lanchas - os 200 metros;
2. O balizamento realizado pelas bóias da Capitania também não existe mais - com o tempo foram sendo retiradas - escondidas nos pátios - utilizadas para outros fins;
3. A Capitania ao contrário dos primeiros anos - passou a não fiscalizar este lado da Lagoa - em grande parte culpa nossa que não denunciamos os abusos que passaram a acontecer;
4. Para não prejudicar os vizinhos - assumimos uma responsabilidade que não é nossa - pedir aos velejadores para subir - para não velejar abaixo da linha dos 200m;
5. Isto aconteceu por que nos sentimos responsáveis - pois assumimos que o kitesurf não oferecia risco - que as pessoas eram conhecidas e no esporte não haviam bandido - hje somos ameaçados, inclusive de morte com Boletim de Ocorrência...e agora?
6. O número de velejadores - triplicou ou quadriplicou...
7. O windsurf quase desapareceu deste lado da Lagoa...
8. O kitesurf passou a ser a principal fonte de renda das escolas...
9. O nível dos velejadores ( escolaridade ) creio não ser o mesmo - do início do kitesurf pois agora as pessoas se tornaram agressivas...

A partir de 2003 o Kite passa a ter outra história:
Veja em negrito o relato do acidente...

http://waves.terra.com.br/novo/girlsonly/layout4.asp?id=10200&sessao=16

A história e os macetes do kite surf


Por Sylvio Mancusi em 12/09/2003 11:40

Rato Fernandes é mais um dos surfistas profissionais que aderiram ao kite surf. Foto: Clemente Coutinho.
Mais um esporte desenvolvido pelos havaianos (como o tow in). Porém, os pioneiros foram os franceses da marca Wipika. Mas o expoente no mercado foi Robbie Nash, visto no final dos anos 80, em Maui, testando os mais diversos tipos e modelos de pipas e pranchas.

O designer da Naish, Don Monteguey, foi o inventor dos kites com quatro linhas, o que equivale à invenção das três quilhas por Simon Anderson e toda revolução causada. Os primeiros kites eram todos de duas linhas. Modelos pequenos ainda são usados com duas.
Um dos problemas é o preço salgadíssimo, cerca de US$1,5 a 2 mil por todo oequipamento: prancha, pipa, barra, linhas e cinto. Hoje contamos com pelo menos 10 novas marcas disputando o mercado, mais destaque para as North Sails, Cabrinha e a pioneira Wipika.

O falecido Fernando "Sheena" Lopes foi o pioneiro e maior incentivador na prática do kite entre os surfistas profissionais brasileiros no Hawaii. Ele passou para o lado de lá fazendo o que mais gostava. Voando alto! Quando começou a velejar ficou totalmente viciado e só surfava quando Pipeline, seu pico preferido estava quebrando de gala, de outro jeito ninguém tirava ele e sua pipa da água.

Aldemir Calunga, Eraldo, João Mauricio e mais uma galera entraram para a "kitemania" por sua influência. Sempre vinha ao Brasil para um intercâmbio com um dos melhores kiters do Brasil, o catarinense Dudu Shultz e a galera da Barra da Tijuca. Outro detalhe importante: o equipamento é bem complexo. Dificilmente você conseguirá se divertir completamente se não tiver em seu poder pelo menos duas pipas e pranchas diferentes.É praticamente impossível andar em um dia de muito vento com uma pipa que é desenvolvida para ventos fracos, além da pipa se tornar uma arma para um amador.


O salva-vidas no Hawaii Vitor Marçal é um dos pioneiros no kitefoil. Foto: Site GZero.com.br.A modalidade é extremamente perigosa, com a possibilidade de acidentes graves. Com certeza vocês já ouviram falar de algum iniciante que foi parar no meio da rua com o kite ou mesmo em cima de uma árvore. O último que presenciei foi na Lagoa da Conceição, onde a pipa do iniciante foi parar em cima dos fios de alta tensão bem na hora em que um ônibus passava, o que acabou arrastando tudo. Faltou luz no bairro por duas horas, uma pipa derretida e um novato com traumas.

Há dois anos o big rider Darrick Dorner desistiu de praticar o esporte depois de ficar preso nos corais pelas linhas do kite, em Backyards, Hawaii, e quase morrer afogado. Hoje, com o desenvolvimento do quick release, ou melhor, um sistema de segurança que permite desconectar a pipa do corpo, o esporte se tornou um pouco mais seguro. Eu mesmo fui parar em cima da árvore em minha primeira investida e fiquei praticamente um mês com dores nas costas fazendo acupuntura devido à pancada. É imprescindível o suporte de um profissional nas primeiras tentativas. A modalidade é muito perigosa e um pouco complicada para os iniciantes.

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